Morte e Vida de Irmã Dulce - GRUPO 2 E 4



Irmã Dulce

           
Irmã Dulce (Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes de batismo), considerada o “anjo da Bahia, santa do Brasil”, foi beatificada neste domingo 22/05/11, dezoito anos após a sua morte.      

Quando criança, Maria Rita costumava rezar para Santo Antônio para saber se queria seguir uma vida religiosa. Desde os seus treze anos de idade, Dulce começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Com essa mesma idade foi recusada em um convento por ser nova de mais, voltando assim, a estudar.

Irmã Dulce, começou a sua vida religiosa em Sergipe. Após se formar, no ano de 1932, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, localizada no estado; Seis meses depois, tomou o habito de freira. No dia 15/08/1934 ela fez a sua profissão de fé e voltou à Bahia.

O noviciado durou seis meses, no dia 15 de agosto de 1934 ela fez sua profissão de fé e voltou à Bahia, dedicando-se inteiramente à caridade. Desde então dedicou a sua vida a caridade; começou em um barracão abandonado para abrigar mendigos.

Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II, quando esse esteve no Brasil, em virtude de seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes. Entre os diversos estabelecimentos que ela fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais; e o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.

Em 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português e depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no seu leito de enferma a visita do Papa João Paulo II. O Anjo Bom da Bahia morreu em seu quarto, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.

A festa de beatificação de Irmã Dulce começou às 17h, do dia 31/05/2011 e foi realizada no Parque de Exposições em Salvador (BA). Houve a celebração canônica com uma missa seguida do roteiro litúrgico do rito de beatificação do Vaticano. A cerimônia, que teve cerca de 500 religiosos — entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas de todo o Brasil — foi presidida pelo cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, o delegado-papal na solenidade, representando o papa Bento XVI.