terça-feira, 12 de julho de 2011

Machu Picchu - GRUPO 3

Machu Picchu  em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.
Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Divisões
 A área edificada em Machu Picchu é de 530 metros de comprimento por 200 de largura e inclui ao menos 172 recintos. O complexo está claramente dividido em duas grandes zonas: a zona agrícola, formada por conjuntos de terraços de cultivo, que se encontra ao sul; e a zona urbana, que é aquela onde viveram seus ocupantes e onde se desenvolviam as principais atividades civis e religiosas. As duas zonas estão separadas por um muro, um fosso e uma escadaria, elementos que correm paralelos pela face leste da montanha
.
Zona agrícola
Os terraços de cultivo de Machu Picchu aparecem como grandes escadarias construídas sobre a ladeira. São estruturas formadas por um muro de pedra e preenchidas com diferentes capas de material (pedras grandes, pedras menores, cascalho, argila e terra de cultivo) que facilitam a drenagem, evitando que a água se empoce (leve-se em conta a grande pluviosidade da região) e desmorone sua estrutura. Este tipo de construção permitiu que se cultivasse neles até a primeira década do século XX. Outros terraços de menor largura se encontram na parte baixa de Machu Picchu, ao redor de toda a cidade. Sua função não era agrícola, mas sim servir como muros de contenção.
Cinco grandes construções localizam-se sobre os terraços ao leste do caminho inca que chega a Machu Picchu pelo sul. Foram utilizados como armazéns. A oeste do caminho encontram-se outros dois grandes conjuntos de terraços: alguns concêntricos de corte semicircular e outros retos.
Zona urbana
Um muro de cerca de 400 metros de comprimento divide a cidade da área agrícola. Paralelo ao muro corre um fosso usado como principal drenagem da cidade. No alto do muro está a porta de Machu Picchu que contava com um mecanismo de fechamento interno.
A zona urbana foi dividida pelos arqueólogos atuais em grupos de edifícios denominados por números entre 1 e 18. Ainda está em vigência o esquema proposto por Chavez Ballón em 1961 que divide a zona urbana em “setor hanan” (alto) e “setor hurin” (baixo) conforme a tradicional bipartição da sociedade e da hierarquia andina. O eixo físico dessa divisão é uma praça comprida, construída sobre terraços em diferentes níveis, de acordo com o declive da montanha.
O segundo eixo da cidade em importância forma uma cruz com o anterior, atravessando praticamente toda a largura das ruínas de leste a oeste. Consiste de dois elementos: uma larga e comprida escadaria que faz a vez de “rua principal” e um conjunto de elaboradas fontes de água que corre paralelo a ela.
Na intersecção dos dois eixos estão localizadas a residência do inca, o templo observatório do torreão e a primeira e mais importante das fontes de água.

Nenhum comentário:

Postar um comentário